Já faz parte permanente
dos noticiários de janeiro de cada ano o flagelo vivido por aqueles
que têm suas vidas atingidas pela força das águas das chuvas de verão. É nesse
período que os nomes de muitos rios voltam a fazer parte do nosso cotidiano
como sinônimo de mortes, perdas, desespero. Esses rios, que muitas vezes se
encontravam esquecidos e sepultados sob e/ou s foi entre galerias de
concreto, reivindicam suas várzeas com a força que lhes foi conferida
quando foram impedidos de correr livremente. No entanto, muito pouco ou nada é
dito sobre as formas tradicionais de tratamento dos cursos d'água, herdadas
das concepções higienistas, que orientam historicamente a produção
das cidades brasileiras e mundiais.
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